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Antes mesmo de passar pela audiência de custódia, o rapper Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, conhecido como Oruam, foi transferido para uma das penitenciárias de maior segurança do Rio de Janeiro, a Serrano Neves (Bangu 3A), localizada no Complexo de Gericinó.

A unidade abriga integrantes do Comando Vermelho, facção à qual o artista tem ligação familiar direta — ele é filho de Marcinho VP, apontado como líder da organização criminosa e atualmente preso em um presídio federal.

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A decisão de transferi-lo ainda na noite de terça-feira (22) foi tomada com base nos protocolos da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), que separa os internos conforme a facção dominante na região de origem ou suas alianças criminosas, visando evitar confrontos no sistema prisional.

Segundo a Seap, Oruam está isolado em cela individual, recebe alimentação padrão da unidade e ainda não teve contato com os demais detentos. Bangu 3A abriga nomes de alto escalão do Comando Vermelho.

Acusações

A prisão de Oruam foi decretada na terça-feira (22), após ele ser indiciado por incitar ataques a policiais e supostamente facilitar a fuga de um suspeito. O caso teria ocorrido na noite de segunda-feira (21), em sua casa, no Joá, zona oeste do Rio.

Conforme o depoimento de agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), o rapper arremessou pedras e paralelepípedos contra os policiais e ajudou o suspeito a escapar. A ação teria danificado uma viatura e ferido um dos agentes. Oruam também é acusado de ameaçar o delegado Moyses Santana, titular da DRE, mencionando ser filho de Marcinho VP.

Desculpas públicas

Pouco antes de se entregar na Cidade da Polícia, o artista divulgou vídeos nas redes sociais em tom de despedida. “Não sou bandido, valeu? Desculpa a todo mundo. Eu errei. Vou me entregar e provar que não sou bandido. Vou dar a volta por cima com a minha música”, declarou.

Após o desembarque, reforçou o pedido de perdão: “Só pedir desculpa mesmo. Dizer que amo muito meus fãs. Eu vou dar a volta por cima, tropa. Estou com Deus e tá tranquilão. Sou forte!”

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